segunda-feira, 18 de novembro de 2013


Cap. 22 - O que uma dor de cabeça podia fazer?

* Hemanuely

 Ela não sabia, mas estava com um pressentimento muito ruim, não entendia o porquê desse pressentimento, mas toda vez que sentia algo acontecia. Um forte dor de cabeça a pegou de surpresa, ela toma um remédio para ver se passava, falta pelo menos três horas para o seu encontro com Roberto. Depois de tempo o suficiente para o remédio fazer efeito, a dor de cabeça só aumentava, ela pensa muito bem e decide desmarca o encontro, não gostava nem um pouco daquela dor.

"Desculpe, eu não estou me sentindo muito bem, poderíamos marcar outro dia?" envia uma mensagem para Roberto.

"Claro, mas está tudo bem com você?" respondeu.

"É apenas uma dor de cabeça muito chata, me desculpe, podemos marcar para outro dia?"

"Claro, o dia que você quiser!"

"Obrigado" Hemanuely, realmente não estava se sentindo bem, a dor apenas aumentava. Ela ficou agoniando com uma dor em silencio sem reclamar para nenhuma das meninas, já era tarde, deveriam estar dormindo.

Ela desce para beber água só de camisola, era pelo menos 1 da manhã, elas já estariam dormindo há muito tempo, acidentalmente encontra Karolyne descendo as escadas.

- Karolyne? Tudo bem?

- Sim, por que não estaria? E você?

- Eu estou com uma droga de dor de cabeça que não passa nem por decreto.

- Já tomou remédio?

- Já, mas ainda não passou. - As duas ficaram em silencio - Eu acho que vou tomar outro, boa noite.

- Não tome muito remédio. Boa noite.

Hemanuely subiu, e foi para o quarto ficar olhando para o teto. Uma mensagem chega no celular; "Já melhorou?" Roberto pergunta.

"Isso lá é horário para você estar acordado menino?"

" Você quer me dar lição de moral? Você estar acordada também"

" Ta bom. Não a dor ainda não melhorou"

" Você quer uma massagem na testa?"

" O que?" perguntei espantada.

" Se você quiser, eu vou ai e faço uma massagem na sua testa. Eu tenho uma mão ótima para isso!"

" Isso foi estranho, mas como você iria conseguir isso?"
" Eu chegou ai em 10 minutos"

Depois de exatos 10 minutos, Roberto pulou e escalou toda a parede para conseguir chegar ao quarto de Hemanuely.

- Ta louco? Eu pensei que você estava brincando.

- Eu não brinco - ele a olha ao perceber que ela realmente estava linda, com uma camisola preta que definia todo o seu corpo, deixando suas coxas grossas expostas - Papai - falou baixinho.

- Pare de me olhar assim - Ela pegou um hobby preto para cobrir-se. “Alem da camisola, hobby preto! Ai já é sacanagem” pensou o menino.

- Não tenho culpa, sou homem, é natural, reflexo - ele disse tentando se desculpar.

- Ta bom, acredito - ela amarrou o hobby e se sentou ao lado dele. - O que você tá fazendo aqui?

- Eu prometi uma massagem se a sua cabeça continuar doendo - ele começou a massagear a sua testa levemente, apertando um pouco do centro até perto do cabelo. - Assim está bom?

- Isso é realmente bom.

- Se fechar os olhos, ajuda mais - como ele disse, Hemanuely fechou os olhos na tentativa de passar aquela dor terrível.

- Como você aprendeu que massagem melhora? - Perguntou.

- Minha mãe fazia em mim, eu tinha muito dor de cabeça quando eu era menor, e algumas não passavam com remédio, então ela massageava, e sempre melhorava. Com garantia e tudo ou seu dinheiro de volta. - Roberto riu junto com a menina.

- Como se eu não to pagando?

- A gente arranja um jeito de quitar a divida. Não pense em segundas intenções.

- Você falou de um jeito bem estranho.

Enquanto massageava, eles jogavam conversar fora, a dor passava lentamente, mas não totalmente.

- Ainda dói? - O menino perguntou carinhosamente.

- Um pouco, mas vai passar.

- Que isso, eu posso continuar, sem problema.

- Seu braço deve estar cansado.

- Não tem problema - ele continuou do mesmo jeito. Cada vez mais Hemanuely o surpreendia com o seu jeito, sempre preocupada com os amigos.

O olhar de Roberto fixava o olhar na testa da menina, mas sua mente sempre voltava na imagem de Hemanuely com o pijama. Ele gostou do corpo da menina e nutria certos sentimentos por ela, mas não o suficiente para ter coragem de falar alguma coisa com relação a isso. Ele sorria levemente ao ver a expressão de relaxamente de morena a sua frente.

- Tudo bem, já passou - Adam retira suas mãos da testa da menina - Obrigada.

- De nada - ele se deslocou em direção a janela por onde havia entrado.

- Espera, não esta um pouco tarde para você para casa dirigindo? Você deve estar com sono!

- Não, estou bem - involuntariamente solto um bocejo cansada fazendo ela ri.

- Ta bem coisa nenhuma, fique no quarto de hóspedes - a menina segurou seu braço com as duas mãos.

- Estou bem para dirigir, posso ir devagar, nada vai acontecer. - cada vez mais ele se perdia nos olhos esverdeados da menina.

- Por favor, fique até amanhã, durma aqui - para ele, Hemanuely estava perigosamente perto dele. Ele não se controlava com mulher nenhuma tão perto dele.

- Eu tenho que ir cedo para a produtora amanhã - inventor uma desculpe nada convincente.

- Acorde cedo, mas fique aqui, esta tarde, você está com sono e ainda vai dirigi? Sono e direção não são uma bela combinação.

- Se lhe faz melhor, eu fico - um sorriso formou-se nos lábios de Hemanuely.

- Vem - ela lhe puxou pela mão, o levando para o quarto de hóspedes.

Ele se impressionou com a decoração, era realmente bonita em vermelho e branco, uma cama de casal, uma TV de LED tela plana. - Boa noite - ela se aproximou e lhe deu um leve beijo na bochecha.

 Ele virou o rosto na direção dela para olha-lhe os olhos que tanto o hipnotizavam, não sabia o porque de ter feito essa ação, mas sabia que tinha que fazê-lo, . Sendo assim, a garota acabou lhe dando um selinho. Ela o olhou sem reação.

- Por que você fez isso? - Ela perguntou.

- Não sei - eles continuaram se olhando por um momento, antes de Roberto lhe beijar intensamente de novo, um beijo perigoso para um casal sozinho em um quarto. Ele não sabia se controlar, mas por sorte, ela sabia quando parar e sabia que aquilo não estava certo. Ela empurra um pouco o menino para parar.

- Perai, isso não ta certo - ela olha nos olhos do garoto vendo um leve tom de tristeza.

- Acho melhor eu ir dormir. - Diz derrotado, tirando suas mãos da cintura da garota.

- Também acho, até amanhã - ela se apressar para sair, fechando a porta atrás de si e anda em direção ao seu quarto. - Isso, não tá certo, isso não ta certo, você tem namorado. - Ela dorme pensando nos lábios vermelhos do garoto.

domingo, 10 de novembro de 2013

Me desculpe se estar pequeno. pormeto que o cap. 22 ja chegara.


Cap. 21 - Eu gosto de você parte II

 

Adam se vira para ver se a dona da voz era realmente quem ele estava pensando, ela estava ali, ele se sentiu aliviado de não ter mais que procurar por ela, o moreno se levanta em um pulo para abraça-la, Hesmeralda se espanta por um momento com o abraço repentino, mas em seguida o corresponde feliz.

- Eu andei a cidade inteira te procurando, onde você estava? - Ele perguntou assim que se separou do corpo da menina, a segurando pelos ombros.

- Então você não fez um bom trabalho, porque eu estava no final da orla - ela sorri o olhando nos olhos. Ele a abraça de novo bem forte, Hesmeralda retribui o abraço com a mesma intensidade.

- Nunca mais se separe de mim - ele sussurrou em seu ouvido.

- Com todo o prazer - Hesmeralda sentiu os braços de Adam a apertando mais. Ele sorri pensando há quanto tempo queria ter um abraço desse vindo dela.

Adam se separa de seu corpo e se aproxima do seu rosto lhe roubando um selinho bem demorado.

- Eu te amo - Hesmeralda se espanta com tal frase, ela nunca tinha esperado nem imaginado ele dizendo isso.

- Eu... Desculpe-me, mas eu ainda não posso falar isso - ao contrario do esperado por Hesmeralda, Adam mostra um leve sorriso.

- Eu nunca esperei a mesma responda vindo de você, porque eu sabia que eu não a teria, mas eu posso esperar. Mas agradeço pela sinceridade -Hesmeralda puxou o rapaz para outro beijo bem mais demorado.

Ambos se desligam da realidade por um momento. Pensando há quanto tempo deveriam ter se declarado. Adam segura mais forte a cintura de Hesmeralda.

- É melhor irmos para casa, paparazzi estão sempre à espreita - ela não gosta de tal frase, mas compreende o qual chato são eles podem ser. - Você está de carro?

- Na verdade, não.

- Ótimo, assim você vai embora comigo - ele deposita um leve beijo em sua bochecha. O casal anda até o carro de Adam que estava estacionado longe. Ele a segura passando o braço por seu pescoço, ela entrelaça os seus dedos nos deles.

Poucos minutos depois, chegam ao Sorento branco. Hesmeralda entra sem muita cerimônia e coloca o cinto sem preocupação, Adam abre a porta e senta em seu banco, ligando o carro.

Ele dirige tranquilamente de vez em quando, olhando para a menina que olhava pela janela. Ele lhe pede instruções para chegar a casa que dividia com as outras amigas, Hesmeralda lhe passa cada ordem que deveria ser expressa. Ele chega ao destino rapidamente, parando em frente a linda mansão branca e vermelha.

- Hesmeralda - chama antes que a menina saia do carro, se inclina um pouco para chegar à boca da amada e lhe puxa levemente pelo braço lhe dando um beijo apaixonante.

De acordo com Hesmeralda, Adam tinha o beijo perfeito que sempre a deixava querendo mais. Depois de um longo e delicado beijo, Hesmeralda olha nos olhos de menino.

- Me desculpe.

- Por exatamente o que? - Pergunta confusa.

- O telefone, o numero desconhecido é o meu - a loira tenta juntar todas as peças, então se lembra do estranho que lhe ligou mais cedo, fazendo - a ficar com raiva.

- Era você?

- Sim, me desculpe, naquela hora, eu não sabia o que fazer ou falar e acabei ficando nervoso.

- Muitas pessoas dizem o nome depois do "Alo" - A garota sorri gentilmente para ele e sai do carro.

Adam se sente nas nuvens por causa da loira que ele tanto ama, mas se sentia um pouco desconfortável por ver que ela não tinha certeza do sentimento, esperou um pouco até perder Hesmeralda de vista dentro da casa para poder ir embora. Dirige calmamente ate a sua casa que dividia com os amigos, levando consigo um sorriu bobo e inocente.

 

* Netaly

 

Ela nunca tinha pensado em realmente se entregar para nenhum homem seriamente, mas sentia que com Daniel, isso iria ser diferente. O toque dele a deixava louca, só os beijos já a deixavam nas nuvens.

- Toc Toc - Karolyne disse abrindo um pouco a porta. - Posso entrar?

- Claro - Netaly da mais espaço na cama para a irmã sentar. Karolyne se senta e fica olhando a irmã. - O que foi?

- Eu achei que eu não iria sobreviver para ver você se apaixonando de verdade depois de tudo!

- Por que você acha que eu estou me apaixonando?

- Netaly, eu sou a sua irmã gêmea, você não consegue me enganar, e mesmo que não fosse, todo mundo consegue ver o brilho nos olhos dos dois quando estão juntos.

- Não é para tanto, brilho nos olhos, Karolyne? Por favor! - Ela ajeitou um pouco para ficar mais confortável.

- Netaly você pode não acreditar nisso, mas é verdade - Karolyne puxou e prendeu o cabelo em um coque com o próprio cabelo.

- Fale o que você quiser, mas eu não acredito nisso. Eu só gosto dele, gosto muito. - A irmã de Netaly olhou para o chão. - O que foi?

- Nada, Netaly.

- Eu sou sua irmã, você não me engana.

- Não sei, Netaly, você, eu estou com um pressentimento muito ruim hoje. Você sabe que odeio pressentimentos

- Calma, vai ver é só uma sensação, nada muito importante.
- Não sei Netaly.